GLAUCOMA
É quando há aumento da pressão intra-ocular e danos no nervo óptico decorrentes desse aumento de pressão. Esses danos se expressam no exame de fundo de olho e por alterações no campo de visão. Chamamos de hipertensão ocular e não de glaucoma, quando a pressão está elevada e o campo de visão e o nervo óptico aparecem como normais.
Considera-se como elevada a pressão ocular acima de 21 mmHg. A pressão intra-ocular varia durante o dia, sendo mais elevada na maioria das pessoas nas primeiras horas da manhã. Assim sendo, ao lado do valor absoluto, é importante o conhecimento da variabilidade da pressão para o adequado manejo da doença.
Atualmente sabemos que a má perfusão vascular é importante na patogenia do glaucoma. Assim sendo, podemos ter o chamado glaucoma sem pressão elevada. A forma mais comum de glaucoma, que é o crônico simples, não causa sintomas e seu diagnóstico é feito pelo exame oftalmológico.
É mais freqüente após os 30 anos de idade e, quando há história familiar de glaucoma, os pacientes devem ser examinados anualmente. Chamamos de glaucoma agudo, quando há aumento súbito e importante da pressão ocular. Nestes casos a dor e a perturbação da visão são importantes e requerem pronto atendimento.
A conseqüência do glaucoma não tratado é a perda de campo de visão e após a perda da visão central. O glaucoma pode ser secundário a outras doenças e ao uso indiscriminado de determinados medicamentos como os corticóides.
O tratamento do glaucoma é clínico para a maioria dos pacientes (colírios que atuam baixando a pressão ocular). O tratamento pode ser cirúrgico para os casos que não respondem aos medicamentos.